O futuro das baterias dos smartphones em 2025

A bateria dos smartphones se tornou uma fonte constante de frustração para muitos usuários. Se você tem um Galaxy, iPhone ou Pixel, com certeza já passou pelo estresse de ver a bateria caindo para 20% no meio do dia.

Parece que essa situação está longe de acabar, mas quem sabe um futuro próximo traga mudanças. Vamos dar uma olhada na situação das baterias dos smartphones em 2025 e por que baterias grandes já não são suficientes.

A situação das baterias em 2025: um panorama rápido

O Samsung Galaxy S25 Ultra, com sua bateria de 5000 mAh, ocupa o 23º lugar no nosso ranking com uma pontuação de 8 horas de autonomia. Não é tão ruim, mas o iPhone 16 Pro Max, com sua bateria de 4685 mAh, consegue ultrapassar o Galaxy, alcançando 8h30 de duração, o que coloca o iPhone em 14º lugar. Já o Google Pixel 9 Pro XL, com uma bateria de 5060 mAh, alcança 7h18 de autonomia, ficando em 51º lugar.

Por outro lado, modelos como o Vivo X200 Ultra e o X200 Pro, ambos com baterias de 6000 mAh, dominam o topo do ranking, ocupando respectivamente o 3º e o 6º lugar. Além disso, o RedMagic 10S Pro e o Nubia Z70 Ultra, com baterias ainda maiores, continuam a liderar o topo.

O que está por trás dessa competição?

A principal razão por trás dessa mudança é a tecnologia das baterias de silício-carbono, atualmente exclusiva dos fabricantes chineses, como Honor, OnePlus e Vivo. Nessa tecnologia, o silício é incorporado ao ânodo de grafeno da bateria, aumentando a capacidade e a eficiência, proporcionando uma autonomia muito maior. Enquanto empresas como Samsung e Apple ainda estão tentando acompanhar, há rumores de que elas também estão investigando como aplicar essa tecnologia nas suas futuras versões.

Por que baterias de 5000 mAh não são mais suficientes?

Embora uma bateria de 5000 mAh tenha sido considerada boa no passado, os smartphones de hoje evoluíram bastante. Agora, a tela ocupa cerca de 90% do aparelho, e ela está ficando cada vez maior e mais brilhante. Os smartphones estão próximos de alcançar a marca de 7 polegadas, e com picos de brilho de até 5000 nits, a bateria acaba esgotando rapidamente. Além disso, a alta taxa de atualização das telas só contribui para o rápido consumo de energia.

Os processadores também desempenham um papel importante. Novos chips, como o Snapdragon 8 Elite, consomem mais energia devido ao aumento de desempenho. Mesmo as animações de interface e os recursos de IA exigem mais potência de cálculo, o que afeta ainda mais a autonomia da bateria.

Qual é o futuro das baterias de smartphones?

E qual seria a solução? A resposta pode estar nas baterias de silício-carbono. Fabricantes como Honor, OnePlus e Xiaomi já estão na vanguarda dessa tecnologia. Para quem ainda prefere esperar a Samsung e a Apple adotarem essa inovação, é preciso ter paciência. Enquanto isso, os fabricantes chineses estão avançando rapidamente, e logo poderemos ver smartphones com baterias que duram dois ou até três dias.

Conclusão

Em resumo, a tecnologia de baterias dos smartphones está prestes a passar por uma grande mudança. As baterias de 5000 mAh já não são mais suficientes para atender as necessidades dos dispositivos modernos, mas as baterias de silício-carbono oferecem uma revolução. O futuro é promissor, e, apesar dos processadores e telas que consomem muita energia, finalmente poderemos ver smartphones com dois ou três dias de autonomia.