Diante de uma competição crescente no mercado chinês, a Apple decidiu aderir a um programa de subsídios para produtos digitais, oferecendo descontos significativos em seus dispositivos. Essa decisão não é surpresa, já que a Apple tem enfrentado dificuldades para manter suas vendas de iPhone na China, especialmente com o crescimento das marcas locais como Huawei e Xiaomi. 
Para combater a queda nas vendas, a Apple agora oferece subsídios de até 2.000 yuans (aproximadamente 278 dólares) em alguns dispositivos através dos seus próprios canais de venda.
Esses descontos estão disponíveis exclusivamente para moradores de Pequim e Xangai, e abrangem produtos como iPhones, iPads, Apple Watches e Macs. Os clientes de Pequim podem aproveitar as ofertas nas lojas físicas da Apple, enquanto os moradores de Xangai têm a conveniência de poder acessar os descontos na loja online da marca. Essa mudança é significativa em comparação com os anos anteriores, quando a Apple dependia de plataformas terceirizadas como JD.com para oferecer descontos.
A estratégia de subsídios da Apple visa impulsionar as vendas a curto prazo, já que a empresa tem dificuldades para manter sua posição dominante no mercado chinês. Por exemplo, os produtos com preço abaixo de 6.000 yuans (aproximadamente 835 dólares) terão 15% de desconto, com um limite de 500 yuans, enquanto os produtos mais caros, como os Macs, terão descontos mais substanciais. No entanto, apesar desses esforços, o futuro da Apple na China permanece incerto, já que as marcas locais continuam ganhando força.
Embora esses ajustes de preço não sejam novidade, pode ser que eles não sejam suficientes para reverter a queda nas vendas de iPhones na China. Dada a concorrência feroz, o futuro da Apple na região dependerá de sua capacidade de se adaptar às condições do mercado local, especialmente com o crescimento de marcas como Huawei e Xiaomi.