
Evento da Apple em 9 de setembro: iPhone 17, novos Apple Watch e AirPods
Os eventos de setembro da Apple sempre atraem atenção mundial, mas em 2025 a expectativa está ainda maior. Batizado de apresentação “de cair o queixo”, o show acontecerá no Apple Park, em Cupertino (Califórnia), às 14h no horário de Brasília, e será transmitido pelo site da Apple e no YouTube. A grande estrela será a nova linha iPhone 17, mas também teremos novos Apple Watch, AirPods e a estreia do iOS 26. A promessa é de mudanças relevantes que vão marcar o rumo da empresa no próximo ano.
Apple Watch Series 11, Watch Ultra 3 e Watch SE 3
Como já virou tradição, o evento começa com os relógios. O Apple Watch Ultra 3 deve ser o mais impressionante: tela maior graças às bordas reduzidas, brilho melhorado e modo sempre ativo mais eficiente. Além disso, rumores indicam suporte a 5G e mensagens via satélite, tornando o Ultra 3 um dispositivo realmente independente.
O Apple Watch Series 11 deve introduzir a aguardada medição de pressão arterial, reforçando seu apelo como gadget de saúde. Já o Watch SE 3 surpreenderá: pela primeira vez terá desempenho equivalente aos modelos principais, deixando de ser apenas a opção “básica”. Outro detalhe importante é a possível estreia do primeiro chip Wi-Fi e Bluetooth desenvolvido pela própria Apple, aumentando a integração entre dispositivos.
AirPods 3 Pro
A linha de áudio também será renovada. Depois do estojo USB-C nos AirPods Pro 2 (2023) e do lançamento dos AirPods 3 (2024), chegou a vez dos AirPods 3 Pro. Além do novo chip H3, eles devem contar com sensores de saúde, capazes de monitorar frequência cardíaca e temperatura corporal. Em conjunto com o Apple Watch, isso pode transformar a experiência de treino e saúde. Outro destaque especulado é o tradutor em tempo real, recurso que pode colocar os fones da Apple em outro patamar de utilidade.
iPhone 17: quatro modelos e um destaque chamado Air
A atração principal, claro, é a família iPhone 17. Serão quatro versões: iPhone 17, 17 Pro, 17 Pro Max e a inédita iPhone 17 Air, que substitui a linha Plus. O Air deve ser o grande chamariz: apenas 5,5 mm de espessura, tornando-se o iPhone mais fino já feito. Para chegar a esse resultado, ele terá apenas uma câmera traseira de 48 MP e bateria menor. Contudo, há rumores de que contará com uma nova bateria de ânodo de silício, mais densa e eficiente, compensando a redução. A cereja do bolo seria a presença de tela ProMotion 120 Hz, algo até então restrito aos modelos Pro.
O iPhone 17 “normal” também terá mudanças relevantes: tela maior de 6,3 polegadas (antes era 6,1) e possível suporte a 120 Hz, democratizando recursos premium. Já os iPhone 17 Pro e Pro Max devem trazer novidades de peso: novo design de câmeras com ilha de vidro horizontal, o chip A19 Pro de 3 nm e um salto para 12 GB de RAM. Isso pode acabar de vez com as críticas sobre a Apple ficar atrás dos Android em multitarefa. Além disso, as câmeras terão upgrades, incluindo lente de zoom de 48 MP, oferecendo mais detalhes nas fotos. Outra novidade esperada é a tela com revestimento anti-reflexo, semelhante ao iPad e ao Galaxy S25 Ultra. Para completar, a Apple deve lançar novos cases TechWoven, aposentando os FineWoven que foram alvo de críticas em 2023.
iOS 26 e a era do “vidro líquido”
No lado do software, chega o iOS 26. A nova versão trará um visual completamente redesenhado, batizado de Liquid Glass (“vidro líquido”). A proposta é uma interface mais fluida e moderna, acompanhando o design minimalista dos novos aparelhos. O sistema será lançado junto com o iPhone 17, mas chegará também a diversos modelos anteriores.
O que não deve aparecer
Outros produtos seguem no radar, mas provavelmente ficarão para depois. É o caso do HomePod mini 2, do Apple TV 4K com chip A17 Pro e da segunda geração do AirTag. Todos são esperados apenas para o fim de 2025. O foco de setembro será, sem dúvida, nos novos iPhones, Apple Watch, AirPods e no iOS 26.
Com tudo isso, a Apple mostra que quer manter sua posição de destaque no mercado. De um iPhone ultrafino e mais poderoso até fones com tradução em tempo real e relógios que podem medir pressão arterial, o evento de 9 de setembro promete não só novidades, mas também um novo padrão de integração tecnológica.