
O que vem depois do iPhone 17: o roteiro da Apple para 2025–2026
O lançamento do iPhone 17 foi o grande destaque do ano para a Apple, mas a empresa já está olhando para frente. De acordo com informações reveladas por Mark Gurman no boletim Power On da Bloomberg, o cronograma da companhia está cheio: novos Macs equipados com processadores M5, uma versão acessível do iPhone e, principalmente, a entrada definitiva no mercado de casas inteligentes. Ou seja, não se trata apenas de pequenas melhorias, mas de uma estratégia para ampliar a presença da Apple em áreas onde ainda não domina.
Historicamente, a Apple nunca desacelera após um grande lançamento, e tudo indica que 2025 e 2026 serão anos de transição importante. O iPhone continua sendo o carro-chefe, mas agora a meta é tornar a experiência do usuário mais integrada em diferentes frentes, seja no trabalho, no entretenimento ou dentro de casa.
iPad Pro com M5 e novos Macs
O primeiro produto aguardado é o novo iPad Pro, previsto para outubro de 2025. Equipado com o chip M5, ele promete elevar o nível de desempenho a ponto de competir diretamente com notebooks. O objetivo é claro: transformar o iPad em uma verdadeira máquina de produtividade, mantendo ao mesmo tempo o DNA de mobilidade e praticidade.
No mundo Mac, as novidades também são relevantes. A Apple planeja atualizar o MacBook Air e o MacBook Pro até o início de 2026, ambos recebendo o processador M5. Além disso, está em desenvolvimento um novo monitor externo, sucessor do Pro Display XDR e do Studio Display. Isso reforça o compromisso da empresa em atender tanto profissionais criativos quanto usuários comuns que desejam mais espaço de tela para o dia a dia.
iPhone 17e e promoções agressivas
Para quem busca algo mais acessível, o iPhone 17e está a caminho. Ele deve chegar na primeira metade de 2026 com o mesmo chip A19 do iPhone 17, mas em um pacote mais econômico. A ideia é atrair consumidores que querem desempenho de ponta sem pagar o preço dos modelos Pro.
As operadoras já estão aproveitando o hype. Nos Estados Unidos, a AT&T oferece condições impressionantes: é possível conseguir o iPhone 17 Pro praticamente de graça em planos de troca (trade-in), enquanto o iPhone 17 Pro Max sai por apenas US$ 2,78 por mês em vez de US$ 33,34. São descontos que podem passar de US$ 1.100 ao longo de três anos – um reflexo de como o iPhone segue sendo vital para fidelizar clientes.
Visão e acessórios: pequenas melhorias
O Vision Pro, headset de realidade mista da Apple, não receberá uma revolução imediata. Em 2025, ele deve ganhar apenas um processador mais rápido e uma alça redesenhada. A verdadeira segunda geração está prevista apenas para 2027. Enquanto isso, a empresa prefere ajustar a experiência gradualmente e aguardar o mercado amadurecer.
Outro produto na lista é o AirTag 2, rastreador atualizado com maior precisão e integração mais forte com a rede Buscar. Embora não seja o lançamento mais chamativo, mostra que a Apple segue investindo em acessórios que complementam a experiência dos seus dispositivos principais.
O grande passo: casa inteligente
A surpresa do roteiro é o lançamento de um hub inteligente, planejado para a primavera de 2026. Até agora, o HomeKit nunca chegou a competir de igual para igual com Alexa ou Google Home. Com um dispositivo central, provavelmente impulsionado por uma versão mais avançada e local da Siri, a Apple pode finalmente oferecer uma solução coesa e, sobretudo, com foco em privacidade.
Essa pode ser a jogada mais estratégica do período. Google e Amazon já têm forte presença, mas enfrentam críticas quanto ao uso de dados. Se a Apple entregar uma solução simples, confiável e segura, poderá conquistar um espaço relevante em um mercado que ainda carece de alternativas premium.
Apple TV e HomePod mini renovados
Outros produtos que receberão atenção são o Apple TV e o HomePod mini, ambos com chips mais rápidos e integração de Siri mais profunda. Embora não sejam anúncios tão chamativos quanto um iPhone novo, eles completam a visão da empresa para um ecossistema conectado, que se tornará ainda mais claro com a chegada do hub.
Por que esse roteiro é importante
Os planos da Apple para 2025–2026 mostram uma estratégia dupla: atualizações incrementais em linhas já consolidadas e movimentos ousados em setores nos quais ainda não é líder. Para o usuário final, isso significa não apenas novos aparelhos, mas uma promessa de que a experiência com a marca será mais integrada do que nunca. No fim das contas, a Apple está preparando o terreno para o próximo salto do seu ecossistema – e o smart home pode ser a peça que faltava.