As ações da Apple atingiram um novo recorde histórico nesta segunda-feira, reafirmando o domínio da empresa no setor de tecnologia global. Durante o pregão, os papéis chegaram a $264,38 antes de fechar a $262,24, representando uma alta de 3,94% ou $9,95 em relação ao fechamento anterior. O salto ocorreu logo após a divulgação de um relatório da Counterpoint Research, que apontou que a nova linha iPhone 17 superou as vendas do iPhone 16 em 14% nos primeiros dez dias após o lançamento. 
O destaque nos Estados Unidos é o iPhone 17 Pro Max, enquanto na China o modelo básico dobrou as vendas em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Curiosamente, esse avanço acontece ao mesmo tempo em que a Apple reduz a produção do iPhone Air. Mesmo assim, o modelo superou as expectativas internas, vendendo mais do que o iPhone 16 Plus que substituiu. A estratégia da Apple parece ser simples: estabelecer metas realistas e superá-las com consistência. Além disso, a empresa aprimorou o modelo base com a tecnologia ProMotion, que oferece taxa de atualização variável entre 1 e 120 Hz, garantindo fluidez nas animações e maior eficiência energética.
O marco atual das ações é mais um capítulo importante na trajetória da Apple, iniciada em 12 de dezembro de 1980, quando a empresa abriu seu capital. Naquele dia, os fundadores Steve Jobs e Steve Wozniak se tornaram milionários instantaneamente: suas participações foram avaliadas em $217 milhões e $116 milhões, respectivamente. Outros investidores, como Mike Markkula ($203 milhões) e Mike Scott ($95,5 milhões), também viram suas fortunas dispararem. Cerca de 300 pessoas se tornaram milionárias com o IPO. As ações foram lançadas a $22 e fecharam o primeiro dia em $29, um aumento de 32%. Desde então, as ações passaram por cinco desdobramentos, o mais recente em 2020 (4 para 1). Quem comprou na estreia pagou, ajustando todos os desdobramentos, apenas 10 centavos por ação – hoje valendo uma verdadeira fortuna.
Com a alta desta segunda, o valor de mercado da Apple alcançou impressionantes $3,89 trilhões, consolidando sua posição como a empresa mais valiosa do mundo. O CEO Tim Cook detém aproximadamente 3,28 milhões de ações, o equivalente a 0,021% da companhia, avaliadas entre $860 milhões e $900 milhões. O maior acionista institucional continua sendo a Vanguard, com 9,5% de participação, seguida pela BlackRock, com 7,7%. Entre os acionistas individuais, o destaque é o presidente do conselho, Arthur D. Levinson, que possui cerca de 4,4 milhões de ações, avaliadas em mais de $1,15 bilhão. Esses números refletem não apenas a força financeira da empresa, mas também a confiança inabalável dos investidores em sua capacidade de continuar inovando e crescendo.
Em suma, a Apple demonstra novamente que sua fórmula de sucesso – uma combinação de design, inovação gradual e fidelidade à marca – continua funcionando. Desde o primeiro iPhone até o novo iPhone 17, a empresa mantém uma consistência rara na indústria, provando que ainda dita o ritmo do mercado tecnológico global.
1 comentário
iPhone Air vendendo bem mesmo com corte de produção, curioso isso