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Ícones em gradiente do Google: Maps, Fotos e os próximos da fila

por ytools
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Ícones em gradiente do Google: Maps, Fotos e os próximos da fila

A era dos gradientes no Google: por que os ícones mudaram e como isso afeta Maps, Fotos e companhia

O Google está passando por uma padronização visual ampla que você provavelmente já percebeu na tela inicial do seu telefone. A empresa vem substituindo os blocos de cores rígidos – vermelho, amarelo, verde e azul – por transições suaves em gradiente que unem essas quatro cores de forma contínua. O movimento começou mais visível no próprio app Google, cuja letra “G” deixou as divisões internas e passou a exibir um fluxo de cor que vai do vermelho ao amarelo, do amarelo ao verde e do verde ao azul. Pouco tempo depois, foi a vez do Gemini abandonar a faísca azul/roxa para abraçar a mesma lógica cromática dos quatro tons clássicos.

Em setembro, o Google explicou o porquê: mantendo-se fiel à paleta icônica, a marca quer comunicar a ideia de energia criativa e de inovação impulsionada por IA. Em linguagem de design, trata-se de uma identidade única e extensível, capaz de funcionar em telas de alta densidade, em temas claro e escuro, no Android e no iOS, em peças de marketing e – o mais importante para o usuário – no grid espremido do seu launcher.

Maps e Fotos entram na nova família

Na leva mais recente, duas das figuras mais familiares do seu celular foram atualizadas: Google Maps e Google Fotos. O alfinete do Maps continua sendo um alfinete – reconhecível de longe – , mas recebeu um trato fino: o contorno ficou mais esguio, o miolo circular (o “olho”) cresceu, e a pintura agora é um gradiente contínuo. As antigas fatias de cor foram embora, assim como o esquema com duas tonalidades de azul no topo. Resultado: um símbolo mais limpo, que se lê melhor quando reduzido a poucos pixels e mantém boa presença em papéis de parede cheios de informação.

Já o Google Fotos preserva o catavento de quatro pás. A diferença está dentro de cada uma delas: em vez de uma cor chapada, há um degradê que sai do centro e vai até a borda, sugerindo volume sem recorrer a sombras pesadas. A marca também ganhou um leve incremento de tamanho, detalhe prático que ajuda na legibilidade quando o ícone divide espaço com dezenas de outros na mesma tela.

Por que gradiente, e por que agora?

Gradientes vão além de modinha. Em ambientes digitais hiper variados, com densidades e contrastes extremos, divisões internas podem vibrar ou serrilhar. Quando a leitura de cor é contínua, o olho reconhece primeiro a forma e depois a cor, o que acelera o reconhecimento. Há também um diálogo com o discurso de IA do Google: fluidez, passagem suave entre recursos, sensação de aprendizagem constante. Em termos pragmáticos, a empresa ganha um manual simples – uma paleta, uma lógica de mistura, infinitos contextos – para aplicar em todo o portfólio sem quebrar a família visual.

Quando a mudança aparece no seu aparelho

Como de costume, a atualização é escalonada. Algumas pessoas já veem os novos ícones do Google e do Gemini, enquanto Maps e Fotos podem continuar com as versões antigas por um tempo. Isso acontece porque os recursos de ícone viajam junto com atualizações dos apps, passam por lojas regionais, caches e políticas do sistema. Em aparelhos como o Pixel 6 Pro, por exemplo, é comum ver o novo “G” e o novo Gemini lado a lado com o Maps e o Fotos ainda no visual anterior – até que cheguem os pacotes mais recentes.

Quem deve ser o próximo

É razoável esperar que Play Store, Chrome e Calendar embarquem no mesmo barco em breve. Hoje, esses três ainda apresentam a paleta em blocos separados, cada um preenchido com uma cor sólida. A tendência é que migrem para o gradiente, não para apagar a familiaridade, mas para arredondar as arestas e fazer o conjunto soar como uma orquestra afinada.

O que muda para você (e para quem projeta)

Para o usuário comum, os ganhos são discretos, porém constantes: ícones mais nítidos em tamanhos pequenos, menos ruído visual sobre fundos complexos, leitura mais rápida no dock e nas pastas. Em acessibilidade, a sensação de unidade reduz fadiga visual sem eliminar as pistas cromáticas que ajudam a distinguir apps do Google à primeira vista. Para designers e devs, o benefício é ter menos exceções para gerenciar: um vocabulário comum que escala de smartwatch a TV, do widget ao ícone da loja.

Em resumo

A fase “em gradiente” não é cosmética gratuita. É um esforço para consolidar uma ecossistema gigantesco sob um princípio flexível e coerente. Maps e Fotos já mostram como isso fica na prática; Google e Gemini funcionam como âncoras dessa linguagem. Se Play Store, Chrome e Calendar vierem na sequência, o seu grid ficará mais organizado e a história visual do Google vai combinar melhor com a narrativa de IA: tudo fluindo, misturando, evoluindo.

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