A evolução do Galaxy AI: do S24 ao Fold7

A Samsung divulgou uma nova infografia mostrando o quanto a inteligência artificial se tornou peça-chave na sua estratégia de inovação. Há poucos anos, o grande marco era o primeiro celular 5G. Hoje, a prioridade é o Galaxy AI, inaugurado com a série Galaxy S24, que a marca apresentou como os primeiros “smartphones de IA” do mundo.

Eles chegaram trazendo tradução simultânea em duas vias, assistente de escrita com revisão de estilo e gramática, ferramentas de resumo e transcrição, além do Google Circle to Search. O suporte inicial era para 13 idiomas, mas em pouco tempo mais três foram adicionados.

A revolução seguinte veio com os dobráveis Galaxy Z Fold6 e Z Flip6. O formato com duas telas abriu espaço para o modo Intérprete: um lado mostra o idioma original, o outro exibe a tradução em tempo real. No fim de 2024, o recurso já incluía mais quatro idiomas, deixando a experiência ainda mais completa e útil em situações do dia a dia.

Em 2025, a Samsung deu um salto maior com a chegada da IA multimodal – capaz de processar texto, imagem, áudio e vídeo ao mesmo tempo. Junto disso, surgiram os agentes de IA que funcionam entre aplicativos, diminuindo a fricção e acelerando tarefas. O One UI também evoluiu com ferramentas como o Now Brief e integração nativa com o Google Gemini, aproximando ainda mais os ecossistemas das duas gigantes.

O lançamento do Galaxy Z Fold7 e do Z Flip7 marcou a fase seguinte. A IA multimodal foi aprimorada, permitindo compartilhar tela e câmera com o Gemini Live e conversar sobre o que aparece na imagem. A parceria com a Qualcomm trouxe melhorias significativas ao Bixby, que antes era criticado por ficar atrás da concorrência. A mensagem é clara: não se trata de um recurso isolado, mas de uma experiência integrada de IA que conecta celulares, relógios e notebooks.

Os Galaxy Watch, a partir do One UI 6 Watch, e os notebooks Galaxy Book também abraçaram o AI da Samsung, consolidando a visão de um ecossistema unificado. Para alguns, é uma revolução real; para outros, puro marketing. Mas o caminho está traçado: a linha Galaxy já não se entende sem inteligência artificial no centro.