A Apple se prepara para apresentar a linha iPhone 17, mas uma das versões mais aguardadas, o iPhone 17 Air, não chegará ao mercado chinês. O motivo é direto: a ausência do compartimento físico para SIM. 
A escolha reflete a estratégia da empresa de apostar totalmente no eSIM, que já tem boa aceitação em alguns países, mas ainda engatinha em outros, como a China.
O iPhone 17 Air será a estrela do evento “Awe Dropping” e promete ser o modelo mais fino já criado pela Apple. O design ultrafino vem acompanhado de recursos exclusivos que diferenciam o aparelho das versões iPhone 17 padrão e Pro. Para conseguir essa espessura mínima, a Apple optou por remover o slot do SIM card, liberando espaço interno para outros componentes, como uma bateria ligeiramente maior.
Na prática, isso cria um grande obstáculo para os consumidores chineses. Diferente dos EUA e de partes da Europa, onde o eSIM vem ganhando espaço, na China o uso de chips físicos ainda domina o mercado. Sem a possibilidade de inserir um SIM, o iPhone 17 Air simplesmente não funcionaria para a maioria dos usuários do país. Fontes como Fixed Focus Digital, no Weibo, apontam que a Apple decidiu nem lançar o modelo na China para evitar problemas de compatibilidade e críticas do público.
A decisão se conecta com a visão de longo prazo da empresa: eliminar os SIM cards tradicionais de vez. Nos EUA, já existem iPhones vendidos apenas com eSIM, que permitem ativação quase instantânea com a operadora. Defensores dessa tecnologia destacam vantagens como maior segurança (em caso de roubo, não há cartão físico para ser removido) e praticidade, já que a troca de número ou de aparelho pode ser feita em minutos, sem precisar visitar uma loja. Para quem viaja, também há a conveniência de contratar planos temporários no exterior sem trocar de chip.
Por outro lado, críticos veem o movimento como hostil ao usuário. Em países onde o suporte ao eSIM ainda é limitado, o aparelho perde funcionalidade básica. Na China, essa realidade significa que lançar o iPhone 17 Air seria condenar o modelo ao fracasso. Além disso, muitos consumidores ainda valorizam a liberdade de transferir rapidamente um SIM físico para outro celular em situações emergenciais.
A ausência do iPhone 17 Air no mercado chinês reforça as dificuldades históricas da Apple no país. Os consumidores ainda terão acesso ao iPhone 17, ao 17 Pro e ao 17 Pro Max, mas ficarão sem a versão mais exclusiva e ousada da geração. Essa decisão pode alimentar a percepção de que a Apple continua a tratar o mercado chinês de forma diferente, oferecendo menos opções e inovação.
No fim das contas, o iPhone 17 Air simboliza o futuro que a Apple enxerga para os smartphones: aparelhos mais finos, leves e centrados em soluções digitais como o eSIM. Mas também evidencia como a adoção tecnológica é desigual pelo mundo. Enquanto isso, milhões de usuários em mercados como o chinês terão que esperar até que a infraestrutura local alcance essa mudança.
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sem chip físico fica mais seguro, ladrão não consegue usar o sim