O TikTok virou febre na Europa e os novos números mostram o quanto a plataforma se tornou parte do dia a dia. De acordo com um relatório recente, o aplicativo já soma cerca de 200 milhões de usuários ativos mensais na União Europeia. 
Em outras palavras, uma em cada três pessoas no bloco abre o TikTok para assistir a vídeos curtos que vão de dicas de manicure a piadas sobre bonecos Labubu, passando por adolescentes dublando músicas e imitando celebridades de reality shows.
Esse crescimento é notável se comparado ao ano anterior: em 2024, a base de usuários na região era de 175 milhões. O salto para 200 milhões em apenas doze meses mostra a força da rede e sua habilidade em manter relevância em um mercado altamente competitivo. Globalmente, a empresa já ultrapassou a marca de 1 bilhão de usuários mensais, consolidando-se como uma das plataformas mais influentes do planeta.
Nos Estados Unidos, porém, o cenário é muito mais delicado. Estima-se que o app conte com cerca de 170 milhões de usuários por lá, mas a continuidade do serviço é incerta. O debate político em torno da segurança nacional colocou o TikTok sob forte pressão. O ex-presidente Donald Trump concedeu prorrogações de prazo, mas a exigência é clara: se a controladora ByteDance não vender o TikTok para uma empresa aprovada nos EUA, o aplicativo pode ser proibido no país.
O motivo principal da pressão é o temor de que o governo chinês possa usar o TikTok para influenciar a política americana ou ter acesso a dados sensíveis de usuários. Parlamentares e órgãos de inteligência reforçam essas preocupações. Já a empresa defende-se dizendo que não há interferência do Estado chinês e que forçar a venda poderia, ironicamente, reduzir a segurança dos dados dos americanos.
A possibilidade de banimento gerou uma divisão clara. De um lado, fãs e criadores defendem o papel do TikTok como motor de criatividade, espaço de comunidade e vitrine para pequenos negócios. Muitos músicos, artistas e empreendedores devem parte do seu sucesso à plataforma. Do outro lado, críticos acusam o aplicativo de ser viciante, prejudicial à saúde mental e repleto de conteúdos de baixa qualidade que circulam sem controle adequado.
O desfecho terá impacto profundo. Se o TikTok continuar operando no formato atual, tende a consolidar ainda mais sua posição no entretenimento e no marketing digital. Caso os EUA imponham a venda ou bloqueiem o app, os efeitos serão sentidos por milhões de usuários, influenciadores e marcas, além de criar um precedente global sobre a regulação das redes sociais. Enquanto isso, na Europa, o crescimento segue firme e sem sinais de desaceleração.
Paralelamente, uma onda de nostalgia invade o setor de tecnologia. Está previsto para este ano o lançamento do livro ilustrado “Telefones Icônicos”, uma coletânea que relembra os celulares mais marcantes das últimas duas décadas. Com design diferenciado e histórias curiosas, a obra promete encantar tanto os colecionadores quanto quem simplesmente sente saudade do primeiro celular que teve. Uma verdadeira viagem pela evolução da telefonia móvel, da simplicidade aos smartphones de hoje.
3 comentários
quero esse livro dos celulares, saudades do meu Nokia tijolão
espionagem ou não, o app é pura diversão
todo mundo fala de dados, mas e o Facebook faz oq? 🤔