OnePlus rompe com Hasselblad e apresenta o DetailMax Engine no OnePlus 15

A OnePlus anunciou oficialmente o fim da parceria com a Hasselblad, colaboração que marcou os topos de linha da marca desde a série OnePlus 9. Para alguns consumidores, a presença do nome sueco era sinônimo de status; para outros, nunca passou de propaganda, já que o salto real na qualidade das câmeras foi questionável.

Agora a empresa decidiu apostar em tecnologia própria e apresentou o DetailMax Engine, um novo motor de imagem que, segundo o CEO Pete Lau, inaugura “uma nova era da fotografia computacional”.

O DetailMax Engine fará sua estreia no OnePlus 15 e promete algoritmos avançados capazes de gerar fotos com mais realismo, profundidade e fidelidade de cores. Lau afirma já estar testando um protótipo e garante que os resultados são impressionantes. Mesmo assim, muitos fãs encaram o anúncio com desconfiança. Há quem diga que a evolução vista no OnePlus 12 se deveu principalmente ao suporte da Oppo, e sem esse apoio a marca pode repetir o fiasco do OnePlus 9.

Curiosamente, a própria Oppo – empresa-mãe da OnePlus – estendeu sua parceria com a Hasselblad, o que significa que a próxima linha Oppo Find X9 continuará trazendo o logotipo da marca lendária. Enquanto isso, a OnePlus terá de provar sozinha que pode competir no mercado de fotografia móvel

. Analistas já comparam o DetailMax a soluções como o Deep Fusion da Apple ou softwares de IA como o Topaz Photo AI, sugerindo que a novidade pode ser mais uma reformulação de técnicas já conhecidas.

Entre os usuários, a separação gera opiniões divididas. Para uns, a retirada do logotipo e do botão laranja do obturador é positiva, deixando o design mais limpo. Para outros, a Hasselblad oferecia diferenciais como o modo Master e uma identidade visual de cores apreciada por entusiastas. A grande questão é se o DetailMax conseguirá entregar esse mesmo nível de controle criativo. O OnePlus 15 será, portanto, um divisor de águas: ou a marca conquista relevância frente a rivais como Vivo, Samsung e Apple, ou continuará perdendo espaço entre os entusiastas que já a veem sem o brilho de antigamente.